quarta-feira, 18 de maio de 2011

Línguas


Línguas
Mais de um quarto da população de Gales pode expressar-se em galês, língua céltica majoritária nas áreas rurais. Outros idiomas célticos que sobrevivem, mas já em fase de desaparecimento, são o manquês (manx), falado por poucas pessoas na ilha de Man, e o gaélico escocês, que se refugiou nas ilhas mais afastadas. Também se perdeu quase totalmente o gaélico antigamente usado no norte da Irlanda.
O idioma inglês tem suas raízes nos dialetos germânicos utilizados por anglos, saxões e outros povos que invadiram a ilha no século V. Depois da conquista normanda desenvolveu-se na Inglaterra uma linguagem de estrutura anglo-saxônica e vocabulário em grande parte francês, já que este último idioma era falado pelos conquistadores normandos, convertidos em classe dominante. Dessa superposição provém o inglês moderno, que com o tempo se estendeu não só pelas ilhas Britânicas como pelas diversas dependências e colônias, inclusive como segunda língua fora da esfera cultural anglo-saxônica, até chegar a ser o idioma mais difundido no mundo.
Distribuição geográfica da população.
A população britânica é uma das mais urbanizadas do mundo. Mais de 90% dos britânicos habitam em cidades e, dos 10% que vivem nos núcleos considerados rurais, mais da metade trabalha também nas cidades. O fenômeno do êxodo rural no Reino Unido alcançou sua máxima intensidade ao longo do século XIX.
Boa parte do território britânico é pouco povoada: os planaltos da Escócia e as zonas montanhosas do norte da Inglaterra e de Gales contam-se entre as escassas áreas despovoadas da Europa ocidental. Pelo contrário, a população concentra-se em grandes aglomerados urbanos. A maioria dos habitantes da Escócia vive no vale central, na área de Glasgow e na vizinha Edimburgo. Dois terços da população galesa residem na bacia carbonífera e no vale de Glamorgan, em menos da décima parte da superfície. Quase a metade da população da Inglaterra habita nas aglomerações de Londres, Manchester, Leeds, Birmingham, Liverpool e Newcastle. Belfast concentra boa parte da população da Irlanda do Norte.
Uma eficaz política de ordenação territorial, posta em prática desde o fim da segunda guerra mundial, impôs o descongestionamento dos superpovoados centros urbanos e fez deslocar parte da população para cidades-satélites de criação recente ou para centros urbanos menores e preexistentes na periferia das grandes cidades. Por isso, a maior parte das grandes cidades aparentemente perdeu população nos últimos decênios, embora as grandes áreas urbanizadas se tenham estendido ainda mais.Ocupam boa parte da planície britânica intermináveis conjuntos de casas com jardim e pomar, de densidade bastante baixa, com grandes superfícies ajardinadas e geralmente servidas por um eficiente sistema de transportes públicos, em que predominam as soluções ferroviárias.

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